DEM oficializa Priscila Krause como candidata a prefeita do Recife
O candidato a vice será Alcides Cardoso (PMN). Chapa de vereadores conta com nomes como Gustavo Gesteira (DEM), ex-Vem Pra Rua e a procuradora Noelia Brito (PMN)
Ato contou com a presença de três ex-governadores: Roberto Magalhães, Gustavo Krause e Mendonça Filho
Foto: Divulgação/DEM
JC Online
Com informações do repórter Franco Benites
Com informações do repórter Franco Benites
A Câmara dos Vereadores do Recife ficou pequena para receber na manhã deste sábado (30) a convenção partidária que oficializou o nome da deputada estadual Priscila Krause (DEM) como candidata à Prefeitura do Recife. O nome do vice também foi oficializado: será o empresário Alcides Cardoso, do PMN.
Convenção oficializa candidatura de Geraldo Julio à reeleição
Em discurso, o gestor afirmou que o melhor caminho para o Recife é ''continuar o projeto de mudança que iniciamos em 2012''
Geraldo Julio afirmou que vai fazer campanha "de peito aberto e cabeça erguida"
Foto:Paulo Veras/JC
JC Online
A candidatura do prefeito Geraldo Julio (PSB) e do vice Luciano Siqueira (PCdoB) à reeleição foi oficializada em convenção na manhã deste sábado (30), no Clube Internacional. Em discurso, o gestor afirmou que o melhor caminho para o Recife é "continuar o projeto de mudança que iniciamos em 2012". Segundo o PSB, o ato reuniu 6 mil pessoas.
Geraldo também afirmou que a gestão dele foi construída junto com a população recifense. "O povo governa essa cidade através do nosso governo e a gente governou seguindo o princípio de sempre preferir somar do que dividir. É por isso que a gente chega aqui hoje maior e mais forte", disse.
Nem a Sagrada Família era tradicional, diz Jean Wyllys
No Recife, Jean Wyllys falou sobre o Estatuto da Família, evangélicos no Congresso e atuação do STF no impeachment
'Jesus não é filho de José', argumenta Jean Wyllys, no Recife, ao criticar o Estatuto da Família
Foto: Fernando da Hora/JC Imagem
Principal porta-voz do movimento LGBT no Congresso, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou na noite desta quinta-feira (28), em passagem pelo Recife, que vê chances menores de o Estatuto da Família, projeto de Lei que classificafamília apenas como a união entre um homem e uma mulher, ser aprovado após a renúncia do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A proposta é do deputado federal pernambucano Anderson Ferreira (PR).
"Nem mesmo a Sagrada Família é uma família tradicional. Porque pelo que consta nas narrativas bíblicas, Maria concebeu do Espírito Santo. Jesus não é filho de José. Então já começa aí uma família não tradicional formada por uma mulher que engravidou do Espírito Santo e o filho foi criado por um homem que não era necessariamente pai dele. Então mesmo na narrativa bíblica esse projeto não encontra amparo. A diversidade de arranjos familiares já estava presente ali", argumentou.
O parlamentar do PSOL veio à Capital pernambucana para um seminário sobre gênero e diversidade no parlamento e em apoio ao deputado estadual Edilson Silva, candidato da legenda à Prefeitura do Recife. No Recife, Jean disse não ter nada contra a representação de evangélicos no Congresso, desde que eles não tentem legislar a partir de seus dogmas.
Ao dizer que não reconhece a legitimidade do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB), Jean fez questão de ressaltar que a base atual é mais propícia a avançar em temas conservadores e criticou o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE).
"Não por acaso o ministro interino da Educação recebeu como primeiros representantes da sociedade civil um grupelho fascista, como o Revoltados Online, e uma cavalcadura, como aquele ator pornô (Alexandre Frota) que eu esqueci o nome dele agora, para apresentar as suas reivindicações acerca da educação no país. E essas pessoas que foram apresentar os projetos foram recebidas antes dos pedagogos, dos especialistas em educação, dos sindicatos de professores, do Conselho Nacional de Educação, do Fórum de Secretários da Educação", disse.
STF - Ainda sobre impeachment, Jean Wyllys se queixou da atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) no processo de afastamento de Eduardo Cunha, principal articulador do afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara. "O Supremo Tribunal Federal foi leniente e conivente de certa forma com essa postura porque, de alguma maneira interessava ao Supremo Tribunal Federal a deposição da presidenta Dilma Rousseff. E foi Eduardo Cunha quem acatou o pedido do impeachment", afirmou primeiro.
Questionado pelo Jornal do Commercio qual seria o interesse do STF na deposição da presidente, Jean esclareceu que achava que, de certa forma, o STF foi conivente com o modus operandi de Cunha.
"Por que esse afastamento, tanto do mandato, quanto da presidência da Câmara, só aconteceu após a votação do impeachment, e não antes, apesar do corpo probatório dos crimes cometidos pelo Eduardo Cunha apresentados pelo Ministério Público Federal? Então, eu não estou dizendo que é verdade, que não é, ou qual é a motivação. O comportamento me permite essa leitura. Se não houve uma intervenção para preservar as regras democráticas, é porque algum interesse havia. Qual, eu não sei", explicou por fim.
Ex-presidenciável, Eduardo Jorge diz que afastamento de Dilma é constitucional
No Recife para evento do PV, médico sanitarista fala que não deve ser candidato em 2018
Eduardo Jorge (PV) passou pelo Recife e defendeu o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT)
Franco Benites/Jornal do Commercio
Sexto colocado nas eleições presidenciais de 2014, Eduardo Jorge (PV) esteve no Recife neste sábado para reforçar a convenção de Carlos Augusto Costa, candidato do partido à prefeitura da capital pernambucana. O médico sanitarista apresentou o mesmo estilo "zen" que lhe rendeu fama na disputa contra Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (então no PSB e hoje na Rede), mas criticou a gestão petista. No segundo turno das eleições, vale destacar, o PV apoiou Aécio contra Dilma.
Ao discursar na quadra de um colégio particular, Eduardo Jorge disse que Dilma foi eleita sem apresentar programa de governo e que iludiu os eleitores que lhe deram a vitória nas urnas. Ele também defendeu o impeachment da presidente afastada.
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